Não erre mais: entenda por que se deve fazer a poda só em meses sem R

Ter um jardim bonito e saudável exige atenção a detalhes importantes, como o momento certo para realizar a poda de suas plantas. Embora muitas pessoas associem a poda apenas a árvores, esse cuidado se aplica a uma ampla variedade de plantas, incluindo arbustos, trepadeiras e até mesmo plantas ornamentais. Entender os tipos de poda e os períodos adequados para realizá-las é essencial para garantir o crescimento saudável e a beleza do seu jardim.

Quando fazer a poda?

Antes de pegar a tesoura de poda, é importante saber que o momento certo para realizar esse procedimento varia de acordo com o tipo de planta e o objetivo da poda. Nos meses com “R” (como março, abril, setembro e outubro), as condições climáticas, como maior umidade e temperaturas amenas, podem favorecer o surgimento de fungos e doenças nas plantas recém-podadas. Por isso, é recomendável evitar podas intensas durante esses períodos, especialmente em regiões com alta umidade.

Além disso, é fundamental respeitar a legislação urbana em relação à poda de árvores e plantas em áreas públicas ou próximas a calçadas. Algumas cidades possuem regras específicas para proteger a vegetação local, e realizar podas sem autorização pode acarretar multas.

Por que esses meses devem ficar fora da poda?

Os meses com “R” geralmente coincidem com períodos de maior crescimento vegetativo ou floração de muitas espécies. Realizar podas nesse momento pode interromper o ciclo natural das plantas, prejudicando o desenvolvimento de flores, frutos e folhas. Além disso, cortes realizados em épocas inadequadas podem deixar as plantas mais vulneráveis a pragas e doenças, comprometendo sua saúde a longo prazo. Então aproveite a época, os meses bons são de maio a julho, não é muito tempo, fique atento.

Tipos de poda

Existem diversos tipos de poda, cada um com um propósito específico. Confira os principais:

Poda de formação

Tem como objetivo moldar a planta, removendo ramos que atrapalham o crescimento e orientando sua estrutura. É muito usada em plantas ornamentais e árvores jovens.

Poda de frutificação

Realizada em plantas frutíferas, essa poda melhora a qualidade e quantidade dos frutos, eliminando ramos improdutivos ou que prejudicam o desenvolvimento dos frutos.

Poda de rejuvenescimento

Indicada para plantas mais velhas ou debilitadas, essa técnica remove ramos antigos e estimula o surgimento de novos brotos, devolvendo vigor à planta.

Poda de limpeza

Consiste na remoção de ramos secos, doentes ou mortos, que podem atrair pragas e prejudicar a saúde da planta.

Poda de condução

Direciona o crescimento da planta para áreas específicas, como treliças, ou evita que ela cresça em direções indesejadas.

Além dessas, há outras técnicas, como:

• Poda de desbaste: remove ramos e folhas em excesso, melhorando a circulação de ar e a entrada de luz.
• Poda de emergência: realizada para remover partes danificadas por acidentes, como galhos quebrados por ventos fortes.

Dicas para uma poda eficiente

• Ferramentas adequadas: Use tesouras de poda afiadas e limpas para evitar danos aos ramos e a transmissão de doenças.
• Clima ideal: Prefira realizar a poda em dias secos e ensolarados, reduzindo o risco de infecções fúngicas.
• Conheça sua planta: Cada espécie tem características e necessidades específicas. Pesquise sobre o ciclo de vida e as melhores práticas de poda para cada tipo de planta do seu jardim.
• Adubação após a poda: Após podar, aplique fertilizantes orgânicos ou químicos para ajudar a planta a se recuperar e crescer mais forte.

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Conclusão

A poda é uma prática essencial para manter suas plantas saudáveis e bonitas, mas deve ser feita com cuidado e no momento certo. Evitar podas nos meses com “R” pode prevenir problemas como doenças e pragas, garantindo o pleno desenvolvimento das suas plantas. Lembre-se de que cada espécie tem suas particularidades, e conhecer as necessidades do seu jardim é o primeiro passo para cuidar dele com excelência.